Embora para os cristãos, o nascimento de Jesus, sua crucificação e ressurreição sejam fatos inquestionáveis, para muitos isso não passa de uma invenção. Mas, segundo a Arqueologia Bíblica, é possível provar tais fatos através de evidências. O arqueólogo e historiador Rodrigo Silva, apresenta uma cópia de pergaminho do Século I, com os escritos de Tácito sobre Jesus, o nazareno.
Tácito foi um historiador muito importante do primeiro século e foi enviado pelo Imperador Romano para documentar o que havia acontecido em Jerusalém naquele período. Ele registrou o que é provavelmente a referência mais importante sobre a vida de Jesus fora do Novo Testamento. “Ele não apenas confirma que Jesus morreu nas mãos de Pôncio Pilatos, mas que coisas esplendorosas foram ditas depois de sua morte”, disse o arqueólogo ao apresentar também um testemunho do historiador Flávio Josefo.
Conforme Rodrigo Silva ressalta. “Flavio Josefo testemunhou pessoalmente a destruição de Jerusalém, no ano 70 e documentou tudo. Ele viveu na época dos apóstolos e escreveu que Jesus fez coisas maravilhosas, que foi condenado e que as pessoas da época diziam que ele ressuscitou”, conclui.
Apesar de muitos críticos afirmarem que os escritos de Josefo foram inventados pelos cristãos, o arqueólogo garante que todos os manuscritos já analisados por ele apresentam os mesmos textos e origens arqueológicas. Rodrigo também apresenta um desenho encontrado no Monte Palatino, na Itália, onde ficava o palácio de César. No local havia uma escola de meninos da família real e nas paredes haviam desenhos zombando da crucificação, daquele que se apresentava como “filho de Deus”.
Além da Bíblia e dos relatos dos historiadores romanos, existem fontes antigas não-cristãs que afirma que Jesus morreu crucificado, como o livro judaico Talmude, que também descreve a sua morte.